Olá, sou Rachel Calich, entrei no Lar da Criança Israelita com 11 anos e fui ajudada pelo Lar durante parte da minha vida acadêmica. Estudei no A. Liessin Scholem Aleichem, escola responsável por me ensinar além do que se está nos livros, ajudando a me tornar quem sou hoje.
O Lar pode me proporcionar experiências que eu com certeza não viveria em outro lugar. No Liessin me apaixonei pelo handebol, por Israel e aumentou ainda mais meu amor pela Medicina.
Em 2017 fui aprovada no tão sonhado vestibular em três faculdades no Rio de Janeiro e me formei esse ano de 2022 pela Universidade Estácio de Sá. Antes mesmo de terminar o curso fui contratada para trabalhar na pediatria do Hospital Municipal. Hoje, como médica, vejo a importância que o Lar da Criança teve em minha vida e espero que com a profissão que escolhi eu também consiga fazer essa diferença na vida de outras crianças.
Olá, me chamo Nicholas Secco. Entrei no Lar com 13 anos, desde então puderam proporcionar meu estudo na Escola Eliezer Max onde pude ter uma educação excepcional e conhecer a cultura judaica, além de fazer amigos que hoje em dia chamo de família.
Em 2016 ingressei na faculdade de medicina e em 2017, em um dos momentos mais difíceis e dolorosos da minha vida, o Lar estendeu a mão pra mim e permitiu que eu continuasse a realizar esse sonho.
Talvez nunca vá conseguir explicar em palavras tudo o que eu sinto. Hoje, graças a eles, sou médico e residente de anestesiologia. Obrigado por tanto. Gratidão que não cabe no peito. E desejo que outros, assim como eu, tenham essa oportunidade também.
Sou João Rafael, entrei no Lar com 6 anos, estudei em escolas judaicas onde me aproximei do judaísmo e de uma educação de qualidade.
Estudei desde os meus 12 anos, no Instituto de tecnologia ORT, escola responsável por toda a minha formação profissional e técnica. Com o apoio do Lar e de suas damas, consegui prosseguir minha caminhada e meus sonhos de estudar em escola judaica e realizar o curso de Biotecnologia onde plantei todo conhecimento e inspiração que tive em minha carreira.
Em 2018 fui aprovado no curso de Medicina da Faculdade Souza Marques, onde realizo meu sonho de fazer o bem ao próximo e ajudar as pessoas necessitadas.
Hoje, como estudante de Medicina prestes a me formar, vejo a importância que o Lar teve em minha jornada e espero que, com minha escolha de profissão, também possa prosseguir com essa corrente de Tikun Olam para as próximas gerações.
Olá, sou Monique Sochaczewski Goldfeld, cresci no Lar de 1981 a 1989, estudei no Colégio Israelita Scholem Aleichem. É obvio que para uma criança o ideal é ficar em casa com a família, mas infelizmente na época eles não tinham uma estrutura e o Lar representou pra mim estabilidade, representou pra mim uma casa, representou pra mim oportunidades de estudo e oportunidades de amizades, muitas até os dias atuais. A partir dessas oportunidades fui morar em Israel, fiz classe brasileira de 1990 a 1992 e contei com a ajuda do Lar, e depois fiz aliá e comecei os estudos universitários. Depois voltei pro Brasil, onde fiz a Faculdade de História na UERJ, Mestrado na UERJ, Doutorado e Pós Doutorado na Fundação Getúlio Vargas. Hoje estou casada, tenho dois filhos.
Sou historiadora e especializada em Relações Internacionais com foco em Oriente Médio. Eu só consegui ascender socialmente e crescer profissionalmente por conta da base que o Lar da Criança me deu. Eu queria compartilhar minha história e agradecer muito pelo trabalho do Lar da Criança.
Meus pais vieram para o Brasil pouco antes da 02 guerra mundial e, pelas dificuldades encontradas colocaram seus dois filhos no Lar da Criança Israelita. Sou cria do Lar da Criança!
Eu e meu falecido irmão, Dr Israel Valdemar Bron, ficamos internos no Lar durante 10 anos. Entrei para o LAR com 1 ano e meio e meu irmão tinha 2 anos e meio.
No Lar tivemos tudo o que precisávamos: amor, carinho, boa alimentação, atendimento médico… Estudamos em escola judaica. Meu irmão se formou em medicina e abriu um laboratório de análise clinicas na Praça Saen Pena, onde atendia gratuitamente, a todo pedido que vinha do Lar. Eu sou professora municipal, formada pelo Instituto de Educação e lecionei por mais de 30 anos. Hoje tenho orgulho de pertencer a diretoria do Lar, onde exerço a função de Secretaria Geral e faço parte do Setor de Educação. Quero expressar o sentimento que tenho por essa nobre instituição: GRATIDÃO.
Muito obrigada Lar da Criança Rosa Waisman
Da mesma forma que Hashem ( Deus) salvou o povo da escravidão e do Egito de tudo e de todos ; posso afirmar que também fui salvo por essa maravilhosa Instituição e principalmente por algumas “ damas” , que doaram vosso tempo para fazer o bem ao próximo, pessoas especiais que não mediram esforços para me apoiar.
Vocês conhecem e lembram da música que embala a Páscoa judaica? Esta canção é cantada sempre nos ritos da passagem (Pessach) que marca a libertação do povo hebreu do Egito, onde atuavam como escravos. O nome é Dayenu (em hebraico דַּיֵּנוּ) e é, cantada como uma espécie de mantra com o qual o povo hebreu agradece a Deus por receber tanto e já ter o suficiente. Ou seja day! Ja bastaria! Portanto, fazendo uma analogia ao lar da crianças:
Já Dayeno ( já me bastaria) – primeiramente ser acolhido e cuidado desde 3 aninhos de idade de todas as formas possíveis e imaginárias ; como : roupas, médicos, autorizações de viagem pois era de menor, garantir até a prataria herdada pela minha mãe Gizela Suzana Ryba z’l e família , guardando de forma impecável todos documentos e acervo familiar onde foi possível agora, depois de quase 20 anos, emitir meu passaporte polonês. Isso sim é q é salvar uma vida… como todos conhecem aquela frase do Talmud (compilação das leis judaicas) que foi lembrado também no filme a lista de Schindler’s : Quem salva uma vida salva o mundo inteiro.”
Já Dayeno ( Já me bastaria) – algumas das senhoras me acompanharem de forma inesquecível sempre com muito carinho e preocupação para Yeshiva de Cotia em São Paulo, além do meu barmitzva e formatura do colegial .
Já Dayeno ( Já me bastaria) contar com o apoio das senhoras atualmente como verdadeiras amigas e família na doença e na alegria . É gratificante e edificante ver a nossa história e a evolução da continuidade de nossas amizades com as quais compartilhamos momentos de nossas vidas, desafios, propósitos, conquistas, derrotas e tudo mais.
No mais, uma das qualidades que carrego do lar das crianças é autenticidade e transparência- o que me impulsiona a lutar para sempre ter : Tov Shem, miShemen Tov.
O bom nome é melhor que o mais perfumado azeite. O bom nome se espalha por toda a parte, deixa uma marca atemporal e irrestrita. Palavras do Rei Salomao que ouvi do Sr. Max Dolinger, em um de nossos tantos jantares festivos de Shabat no qual tive o privilégio de sempre ser convidado.
Gratidão, coragem , gentileza, fazer o bem e principalmente confiança ( primeiramente em mim mesmo!) define minha trajetória de aprendizado que carregarei para o futuro
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